quinta-feira, 31 de maio de 2007

Motu Proprio : próximo...

Notícia retirada do blogger "Missale"
http://missale.blogspot.com/2007/05/motu-proprio-update.html

"E
m tempo: O jornal alemão Der Spiegel noticiou ontem (28/05/2007) que o motu proprio para liberação da Missa Tridentina deverá ser publicado ainda nesta semana: "diese Woche"! A fonte é confiável e o fim de maio encaixa-se com o que havia sido prometido pelo Papa a Alice von Hildebrand. A probabilidade real, no entanto, continua a ser um mistério.

Além disso, Shawn Tribe, do The New Liturgical Movement , chama a atenção para o fato de que o Boletim do Vaticano informou neste último domingo (27/05/2007) o encontro do Papa Bento XVI com Robert Spaemann, Professor Emérito da Universidade de Munique e Presidente da Associação Pro Missa Tridentina. É possível que o motu proprio tenha sido discutido.
"

Comentário:
Já há tempos que cogitam sobre o motu proprio que liberará a Santa Missa no Rito de São Pio V. Muitos disseram que sairia ano passado, no início deste ano, entre a Festa da Anunciação e a Páscoa; agora dizem que sairá no final de Maio, nesta semana! Quanto a isso, ninguém exatamente sabe. É verdade que o documento será muito importante e abalará toda a ala modernista da Igreja, que por algum motivo não aceita a Missa Tridentina.
O Papa enfrenta lobos. Rezemos para que ele tenha coragem e não recue diante da alcatéia.
Rezemos pelo Papa.
E que São Pio V e São Pio X roguem por nós.

William Cardozo.

Planejamento Familiar

Lula acaba de incentivar a venda de anti-concepcionais. Os professorzinhos marxistas rejubilam! Os alunos - coitados - que são impedidos de raciocinar, se tornam um xerox intelectual, só sabem repetir as velhas historietas contadas nas enfadonhas salas de aula do tão avançado século XXI....

Mas pensemos um pouco. A posição da Igreja é clara: Devemos deixar que Deus planeje a família, aceitando os filhos que Ele, bondosamente, nos enviar. São inúmeras as falácias inventadas contra a posição da Igreja. No site da Associação Cultural Montfort, a senhora Lúcia Zucchi responde à alguns dos mais famosos slogans impingidos à sociedadde, pela mídia e pelas escolas, para que os filhos sejam tidos como uma desgraça. Gostaria de publicá-los aqui, para os leitores que se interessam pelo tema:

Falácias do Planejamento Familiar

1) Os países pobres tem maior natalidade. Logo, daí deduzem os anti-natalistas, natalidade alta produz pobreza. O raciocício histórico correto, porém, é o inverso. Foi o crescimento da riqueza e o aumento da influência da mídia e da mentalidade moderna que levou os países a terem taxas cada vez menores de natalidade. Foi o que aconteceu no Brasil - pode-se verificar nas famílias a queda absurda da taxa da natalidade no espaço de uma ou duas gerações! É o que aconteceu e continua a acontecer na Europa, onde as populações já estão começando a decair, com taxas de nascimento que não chegam a repor o número de mortes. A França, por exemplo, terá em 2050, se as taxas atuais se mantiverem, 75% da população acima de 60 anos. É o colapso! E as campanhas do governo não conseguem reverter esta situação pois as pessoas estão por demais convencidas de que os filhos são uma desgraça...A França era, antes da Revolução Francesa, o mais rico país da Europa e o de maior população. A limitação de filhos começou lá antes de qualquer outro país do mundo, como conseqüência da filosofia racionalista - que pretendia planejar tudo na sociedade - e do desejo de gozar a vida, ainda em meados do século XVIII. Isto generalizou-se no século XIX, -- exceto nas áreas católicas --, continuou com alguns sobressaltos no século XX, até chegar à uma taxa de nascimentos que não repõe a de mortes... A França se tornou o país que é hoje, não tão pobre - ainda - de bens mas repleto de problemas sociais causados, sem a menor dúvida, pela queda populacional, tais como a imigração excessiva e não assimilada, a estagnação econômica e conseqüente desemprego, e os altíssimos custos da previdência. Resumindo, temos que a França - que já era muito rica - não se tornou mais rica desde que começou a controlar a natalidade, mas mais pobre.
Portanto, o argumento de que a alta natalidade é causa de pobreza carece de fundamento, pois na verdade, a introdução da mentalidade moderna, que tem acompanhado o desenvolvimento econômico - através do aumento da influência da mídia, das idéias difundidas pela escola - e o abandono da religião, é que tem produzido a queda da natalidade.
2) Acúmulo de pessoas causa violência e desestabilidade social. Se esta relação fosse verdadeira, Tóquio e países do centro da Europa, como Bélgica e Holanda, seriam os campeões mundiais da criminalidade, pois são os lugares mais densamente povoados. E as regiões remotas da Amazônia, por exemplo, seriam paraísos de concórdia e civilização, pois tem baixíssima densidade populacional!
3) No Brasil, pelo menos, é preciso providenciar escola particular para os filhos pois na escola pública o ensino não é bom. Bem, consulte você mesmo a política pedagógica de alguns bons e caros colégios que você conhece, em temas que dizem respeito à moral e à doutrina católica, para ver com que eficiência eles se dispõe a perverter as crianças que lhes são confiadas.

***

No Brasil, a limitação de filhos começou em grande escala, praticamente, na década de 60. Primeiro nos lugares mais ricos, como São Paulo e Rio de Janeiro, espalhando-se em seguida para as regiões cada vez mais pobres. Levada pela miséria? Evidentemente não, mas sim pela televisão! Certa vez li o estudo de um médico que afirmava que a queda da natalidade no Brasil tinha levado vinte anos para atingir o mesmo índice que custara um século na Europa. Graças, segundo ele, exclusivamente à influência da classe médica e da televisão. A pobreza não era mencionada por esse estudo nem como causa nem como conseqüência!

Aliás, se pensarmos no Brasil do século XIX, vamos encontrar altas taxas de natalidade em todas as regiões, tanto nas que já eram ricas quanto nas que eram pobres. A pobreza causava a natalidade ou a natalidade causava a pobreza? Ou outros fatores, que subsistem até hoje, causavam e continuam causando a pobreza, mesmo quando a natalidade já caiu muito, em relação ao século XIX - como no Nordeste?

A taxa de natalidade dos Estados Unidos é mais alta do que a da Europa, no entanto eles ainda não estão empobrecendo, longe disso!

Estas são respostas ao argumento materialista. Quanto à questão moral, a limitação da natalidade traz problemas muito mais sérios, pois com isso ficou mais fácil abolir pouco a pouco a moral, sem que houvesse o peso das consequências - ou seja, os filhos - a incomodar, para a aceitação do divórcio, das experiências pré-conjugais e finalmente da imoralidade mais desbragada a que nós assistimos hoje.

Há casos particulares que a Igreja permite o controle natural da natalidade. No entanto, ao mesmo tempo que esses casos são GRAVÍSSIMOS, eles são RARÍSSIMOS.

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Por essas cartas escritas pela senhora Lúcia Zucchi, pode-se ver quanta mentira é dada como sopa para os alunos e incautos atualmente. Que Nossa Senhora Aparecida tenha pena do Brasil.

Viva o Papa!
Carlos Roberto

Santa Clotilde, Rainha da França

Santa Clotilde, instrumento da Providência para a conversão da França


Festa litúrgica em 4 de junho


No caos provocado na Europa dos séculos IV e V pela invasão dos bárbaros e a queda do Império Romano do Ocidente, um povo começou a tomar relevo, liderado por um soberano adolescente ainda pagão, Clóvis. A conversão deste povo representaria uma grande vitória para o cristianismo, povo este que se tornaria a nação que foi denominada Filha Primogênita da Igreja, a França. O papel de uma princesa, Clotilde, como instrumento da Providência nessa obra, foi primordial.

O invicto Clovis encontra-se face aos poderosos alamanos no campo de batalha situado na planície de Tolbiac. De repente vê seu exército recuar aos poucos em tal pânico que, na fuga, uns guerreiros atropelam os outros. Desesperado, o monarca pagão começa a clamar aos seus deuses, pedindo-lhes ajuda. Em vão. Lembra-se então de Clotilde. Caindo de joelhos, eleva seus olhos ao Céu, e brada com toda a alma: "Ó Jesus Cristo, Deus de Clotilde. Se me concederdes vencer esses inimigos, eu crerei em Vós e serei batizado em vosso nome". Daí nasceu a França católica, a tantos títulos glória da Santa Igreja.Quem era essa Clotilde, cujo Deus era tão poderoso? É o que veremos neste artigo:

Lírio em meio ao lodo da heresia

Gundioch, rei da Borgonha, morrera numa batalha contra os bárbaros, em defesa da Fé e de seus Estados. Seus quatro filhos, desejando governar, dividiram o pequeno reino. Entretanto, pouco tempo depois, dois deles, mais gananciosos e belicosos, uniram-se aos ferozes alamanos para invadir os reinos dos outros dois irmãos. Um destes, Chilperico, com seus dois filhos, teve a cabeça decepada, e a mulher foi atirada a um rio com uma pedra ao pescoço. Impossibilitadas de governar pela lei de sucessão, as duas filhas de Chilperico foram poupadas. Gondebaldo – um dos irmãos invasores -- levou-as para sua corte e apesar de ariano (1), permitiu às duas sobrinhas que continuassem a professar a verdadeira religião.A mais velha das irmãs, Fredegária, tomou o véu religioso num mosteiro, onde terminou seus dias em odor de santidade. Clotilde, a mais nova, por "sua doçura, piedade e amor pelos pobres, fazia-se bendizer por todos aqueles que viviam a seu redor" (2). "Essa jovem princesa demonstrou uma constância admirável em meio a seus infortúnios, e começou a brilhar, como um milagre de honra e de virtude, pela santidade de suas ações.... Seu porte era belo, suas maneiras agradáveis, seu rosto bem feito e de uma beleza tão regular, que não se podia ver nada de mais bem acabado" (3) .

Zelo apostólico na corte dos bárbaros francos

A fama de tal virtude e beleza chegou ao vizinho reino dos Francos (depois França), onde seu jovem e fogoso rei, Clóvis pensou em desposar a virtuosa princesa, apesar de ser ela católica. Certamente influiu nessa decisão o Bispo São Remígio, no qual o rei franco depositava inteira confiança. As bodas realizaram-se no ano de 493 em Soissons, com toda a suntuosidade da época. "No palácio do rei franco instalou-se um oratório católico, onde diariamente se ofereciam os Sagrados Mistérios, aos quais a Santa assistia com singular devoção" (4)Um ano após o casamento, Clotilde deu à luz um herdeiro, e obteve de Clóvis licença para batizá-lo. Poucos dias depois, o pequeno inocente foi para o Céu. O rei, irado, alegou que se ele tivesse sido consagrado aos seus deuses, não teria morrido. A rainha protestou com firmeza dizendo que se alegrava pelo fato de Deus os ter julgado dignos de que um fruto de seu matrimônio entrasse no Céu. E que, em vez de entristecer-se, eles deveriam rejubilar-se. Isso aplacou o rei. No ano seguinte, Clotilde deu à luz outro menino que, apenas batizado, correu perigo de vida. A rainha lançou-se aos pés do altar e, por suas súplicas e lágrimas -- que visavam mais a conversão do marido do que evitar essa segunda morte -- obteve de Deus que ele se restabelecesse.Grandiosa missão de converter o reiAs qua lidades da esposa começaram a impressionar vivamente a Clovis. Mas ele tinha um temperamento modelado pela barbárie, e portanto refratário à Religião católica. Para obter a conversão do marido e do reino, a piedosa rainha entregava-se em segredo a grandes austeridades, prolongadas orações, e especial caridade para com os pobres. Ao mesmo tempo, "honrava seu real esposo, e procurava suavizar seu temperamento belicoso com sua mansidão cristã" (5).
Quando Clóvis vinha fazer-lhe confidências a respeito de planos de combate e sonhos de grandeza, ela aproveitava para falar-lhe do verdadeiro Deus. "Enquanto não adorares o verdadeiro Deus - dizia-lhe ela - temerei que voltes das batalhas vencido e humilhado. Até agora não enfrentaste inimigos dignos de teu valor. Se, por desgraça, fores cercado e acossado por um exército mais numeroso, em vão pedirás a ajuda de teus falsos deuses".

[É interessante notar nesta frase o ecumenismo de Santa Clotilde, dizendo claramente que os deuses pagãos de seu esposo são falsos]

Clóvis contentava-se em desviar a conversa para não magoar a esposa com blasfêmias.Sempre disposta a procurar e incentivar o bem, Clotilde tornou-se amiga de Santa Genoveva, que então resplandecia em Paris por suas virtudes e milagres. A ela e a São Remígio recomendou também a conversão do marido. Enquanto isso, punha-se a catequizar suas damas, domésticos e mesmo alguns dos nobres francos que viviam no palácio, falando-lhes da abundância de seu coração.

Conversão alterou a História

Chegou finalmente, na planície de Tolbiac, a hora da Providência. Vimos como Clóvis obteve a reversão da batalha com o auxílio divino, e prometeu converter-se.Essa conversão foi pronta e sincera. Não querendo esperar chegar a Soissons para instruir-se "na fé de Clotilde", mandou chamar um virtuoso eremita, São Vedasto, para que marchasse a seu lado, instruindo-o na Fé católica. Quis Deus que o rei bárbaro comprovasse mais uma vez, com os próprios olhos, a santidade da Religião que lhe estava sendo pregada. Ao passarem pela vila de Vouziers, um cego aproximou-se para pedir esmola, e só ao tocar a túnica de São Vedasto, adquiriu imediatamente a visão (6). À rainha – que o esperava ansiosamente pois Clóvis já mandara notícia de sua conversão – disse ele: "O Deus de Clotilde deu-me a vitória. De hoje em diante será meu único Deus!"

"Curva a cabeça, Sicambro"

No dia de Natal do ano 496, Clóvis, com três mil de seus mais valentes guerreiros, ingressaram pelo batismo na milícia do Deus de Clotilde. Receberam-no igualmente suas duas irmãs e seu filho bastardo, Thierry. Ao entrar o rei dos francos com o Bispo de Reims no batistério, disse-lhe este as palavras que se tornaram famosas: "Curva a cabeça, altivo Sicambro; adora o que queimaste e queima o que adoraste". No momento em que São Remígio ia proceder à unção do rei com o óleo do Santo Crisma, baixou da abóbada do templo uma pomba trazendo no bico uma ampola com azeite. O Bispo, vendo naquilo uma ordem celeste, ungiu com ele a cabeça de Clóvis (7). Com esse azeite seriam ungidos depois praticamente todos os reis franceses, até ser quebrada a ampola durante a nefanda Revolução Francesa.

[Uái...cadê a tão sonhada "Liberdade" pregada e louvada pela Revolução....?]

"Em poucos dias, todo o reino dos francos entrava na Igreja, pondo à cabeça de seu Código nacional aquele grito entusiasta que é uma confissão de fé: ‘Viva Cristo, que ama os francos!’" (8).Após a conquista do marido, a conquista de Paris para a Cristandade Clóvis enviou embaixadores ao Papa Anastácio e fez colocar sua própria coroa diante do túmulo do Apóstolo São Pedro, iniciando assim a aliança entre a França e a Igreja. Encorajado por Clotilde, o rei mandou destruir os templos dos ídolos e construir em seu Estado igrejas dedicadas ao verdadeiro Deus. Favorecido também nas armas, Clóvis conquistou a inexpugnável Paris, crescendo assim seu reino.O amor que unia os dois esposos tornou-se, a partir de então, muito mais forte e sobrenatural, concedendo-lhes a Providência mais dois filhos e uma filha. Esta última, Theodechilde, é também honrada como Santa, comemorando-se sua festa no dia 7 do mês de junho. Clotilde levou seu esposo a empreender uma guerra contra Alarico, rei dos visigodos, que tentava disseminar a heresia ariana na região de Guyenne. Clóvis perseguiu esses perniciosos hereges, enquanto Clotilde – que o acompanhara nessa cruzada – qual novo Moisés, rezava com os braços elevados para o céu pelo êxito da batalha. O rei visigodo foi morto e desbaratado seu exército. Enfim, Clóvis, extenuado pelas fadigas e trabalhos do governo, viu-se atacado por mortal doença em Paris. Clotilde acorreu junto a ele, tendo antes feito chamar São Severino, Abade. Este, apenas tocando a ponta de seu manto no soberano, fez-lhe recuperar totalmente os sentidos para receber conscientemente os sacramentos e preparar-se para a morte. O rei franco faleceu em 27 de novembro de 511, aos 45 anos de idade, 30 desde que subira ao trono e 20 depois do casamento com Clotilde. A santa rainha, após copioso pranto, exclamou como verdadeira cristã: "Senhor, de Vós eu o recebi pagão; por vossa misericórdia, eu vo-lo entrego cristão. Que vossa vontade seja feita!"

Na viuvez, virtude heróica diante dos sofrimentos

Parecia que a missão de Clotilde na Terra estava encerrada. Quis viver só para Deus e fez dividir o reino entre seus três filhos e o enteado. Mudou-se depois para junto do túmulo de São Martinho, em Tours, onde, diz São Gregório de Tours, "viu-se uma filha de rei, sobrinha de um rei, esposa de um rei, e a mãe de vários reis, passar as noites em oração, servir os pobres e proteger as viúvas e os orfãozinhos" (9). À santa rainha restavam mais de 30 anos de provas e sofrimentos cruéis. Alentada por sua própria experiência, Clotilde tinha dado sua filha, que recebera seu nome, como esposa a Amalrico, rei dos visigodos, visando a conversão desse monarca. Mas um herege é sempre pior que um pagão. A reação do soberano ariano foi, pelo contrário, de proporcionar toda sorte de perseguições à esposa, devido à fidelidade desta à verdadeira religião. Seus vassalos, com permissão do rei, chegavam a atirar-lhe lama quando ela ia à igreja. Tomando conhecimento desses ultrajes, seus irmãos declararam guerra a Amalrico, que foi morto. Trouxeram então consigo a segunda Clotilde. A virtuosa mãe, contudo, não voltaria a ver a filha senão no Céu, pois esta, acabrunhada de dor, faleceu a caminho da pátria.

Milagres em vida, santa morte

Santa Clotilde operou vários milagres ainda em vida, como curas, mudança de água em vinho, fez surgir uma fonte em campo árido.Sentindo aproximar-se a morte, mandou chamar seus dois filhos, exortando-os da maneira mais viva a servir a Deus e a guardar sua lei, a proteger os pobres, a viverem juntos em perfeita harmonia, e a tratar seus povos com bondade paternal. Tendo depois feito profissão pública de fé católica e recebido os Sacramentos que a prepararam para a eternidade, entregou docemente sua alma ao Criador.

Conclusão

Santa Clotilde foi o instrumento utilizado pela Divina Providência para converter a França, para maior glória da Santa Igreja Católica.A atuação de Deus na história é clara. Ele tudo fez para o triunfo da Igreja Católica, provando ser essa a verdadeira, fora da qual não há salvação.

Os professorzinhos enchem a boca para atacarem a Igreja, dizendo que na Idade Média a mulher não tinha direitos. O interessante é que eles se esquecem de citar o importante papel polícito e religioso exercido por várias mulheres em plena Idade Média, como Santa Catarina de Siena, Santa Joana D'Arc, Santa Radegunda, rainha da França, e a própria Santa Clotilde que muito contribuiu para o triunfo da Igreja e consequentemente sua influencia na humanidade durante a Idade Média. Em contrapartida não encontramos nenhuma mulher de tamanha atuação histórica na antiguidade. Encontramos uma, Cleópatra - tão falada -, mas que não se igualava, nem de longe, às qualidades e virtudes morais das santas medievas.

Santa Clotilde, Rainha da França, rogai por nós!

Ad Majorem Dei Gloriam
Carlos Roberto

Notas: 1 – Ariano: seguidor das doutrinas do heresiarca Ario, (250-336), sacerdote de Alexandria que caiu em heresia negando que as três Pessoas da Santíssima Trindade são absolutamente iguais quanto à natureza e coeternas. A heresia ariana alastrou-se por quase todo o mundo já cristianizado de então. Foi condenada pelo Concílio de Nicéa I ( 325) e por vários outros Concílios. 2 - Les Petits Bollandistes, Vies des Saints, Mgr Paul Guérin, Bloud et Barral, Libraires-Éditeurs, Paris, 1882, t. VI , p. 416. 3 - Pe. Simão Martin, Vie des Saints, Bar-le-Duc, Imprimerie de Madame Laguerre, 1859, vol. II, p. 826. 4 - Edelvives, El Santo de Cada Día, Editorial Luis Vives, S.A., Saragoça, 1947, tomo III, p. 345. 5 - Pe. Jean Croiset, Año Cristiano, Saturnino Calleja, Madri, 1901, t.II, p. 751. 6 - Cfr. Edelvives, op. cit., tomo III, p. 348. 7 - Cfr. Bollandistes, op. cit, tomo VI, pp. 421, 422; Edelvives, op. cit, tomo III, p. 349). 8 - Fr. Justo Pérez de Urbel, OSB, Año Cristiano, Ediciones Fax, Madrid, 1945, tomo II, p. 525. 9 - Bollandistes, op. cit., tomo VI, p. 422.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Lula participa de manifestação pelo direito ao aborto.

Eduardo Farini

SÃO PAULO - No Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher, na segunda-feira, 28, uma manifestação pelo direito ao aborto será realizada, às 16h, em frente à Praça Ramos de Azevedo, no centro da capital paulista. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participou no domingo de missa de reinauguração da capela Nossa Senhora da Alvorada, no Palácio da Alvorada, em Brasília, participará do evento, às 11h.

Sonia Coelho, assistente social e integrante da Sempreviva Organização Feminista (SOF), disse que o movimento também pretende no mesmo dia lançar o Comitê de Luta pela Legalização do Aborto, reunindo várias entidades e organizações sociais como a Marcha Mundial de Mulheres, a União Brasileira de Mulheres, a Liga Brasileira de Lésbicas e o Fórum Estadual de Mulheres Negras-RJ.

“Esse não é um ato massivo. É um ato mais de liderança”, explicou Sonia Coelho, em entrevista à Agência Brasil. De acordo com ela, a manifestação de segunda-feira deixará de lado os discursos e buscará o diálogo com as pessoas nas ruas, através de performances musicais e teatrais.

Para Sonia Coelho, o aborto além de ser uma questão de saúde pública também tem seu lado da autodeterminação da mulher. “ “Nós não defendemos o aborto como método contraceptivo”. Mas em uma gravidez indesejada, acreditamos que o último recurso tem que ser o aborto e não a imposição daquela gravidez para a mulher como forma de castigo ou qualquer outra coisa”, explicou.

Ela revelou que o movimento das mulheres vai se reunir sempre no dia 28 de cada mês, até setembro, quando se comemorará o dia latino-americano de luta pela legalização do aborto.

Sonia Coelho informou que está na pauta do movimento solicitar ao Executivo que apóie a aprovação de projeto que pede que o aborto praticado até a 12ª semana de gestação não seja considerado crime.Segundo ela, essa proposta foi apresentada em 2005 pela Secretaria Especial de Política para as Mulheres. “Também queremos que o Executivo tenha ações de educação e formação dos trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) para que atendam dignamente as mulheres que fazem aborto clandestino”, disse.


Comentário: Nenhum Católico participa de movimentos favoráveis à legalização do aborto. Portanto, este é mais um fato que revela a verdadeira religião de Lula, que diz ser ''Católico''. As afirmações absurdas e contraditórias dessa tal Sonia Coelho, integrante da Sempreviva Organização Feminista (SOF), podem ser bem respondidas na postagem abaixo. O que merece mais destaque é o fato de Lula, que afirma ser Católico, estar presente em uma manifestação totalmente anti-Católica.

Aborto no Brasil: Paradoxo moral e político.

A sociedade brasileira enfrenta uma série de questões relacionadas à política do atual presidente da república. São mensalões, escândalos no Congresso Nacional, operações da Polícia Federal revelando - e derrubando - muitos parlamentares, discussões sobre maioridade penal e até a tal descriminalização do aborto. Os brasileiros enfrentam, o governo apenas discute, e com isso fica cada vez mais clara a postura de nossos governantes.

O lema do Brasil está expresso em sua bandeira: "Ordem e Progresso". Estas palavras representam os princípios que movem nosso governo. A "Ordem" move a postura dos homens que representam o povo no poder democrático. Já o "Progresso" pode ser encontrado nas atitudes e decisões destes membros do governo brasileiro.

Em 1889, o marechal Deodoro da Fonseca pensou bem quando decidiu adotar este lema e estampá-lo na Bandeira Nacional. O marechal bem pensou. Pensou tão bem que deixou de pensar que lemas não movem homens. São idéias que movem homens. E as idéias dos governantes e parlamentares atuais - em sua maioria - não estão nem um pouco relacionadas com o lema de "Ordem e Progresso".


A política brasileira vive um paradoxo de dimensão desconhecida, onde o que se mostra é uma desordem política e um regresso moral. Fala-se muito em descriminalização do aborto, fala-se no direito da mulher decidir sobre seu corpo. Discutem-se em qual fase embrionária é gerada a vida. Ordenam-se as idéias "caducadamente", e mais uma vez deixam o princípio do "Progresso" de lado.


A aprovação de uma lei que permita o aborto, é a aprovação de um crime; um crime contra um indivíduo da sociedade que não tem direito à defesa. Alegar que o aborto pode ser válido em caso de estupro, é permitir que alguém limpe um crime com a prática de outro. Mas não se pensa que o feto seja uma vida.


Quando se gera a vida ? Cientistas - que de tanto pensar ficaram "caducos", como o lema nacional - dizem que é na fase de "nêurula", onde inicia a formação do sistema nervoso do feto. São cientistas gnósticos - e "caducos" - que a acreditam que a matéria dá origem a vida. Acreditam - caducadamente - que a vida é gerada pela formação do Sistema Nervoso. Os vegetais não possuem Sistema Nervoso, mas possuem vida da mesma maneira. Como dizia Drummond: 'E agora José?'.


O governo brasileiro está prestes a tomar estes rumos. O presidente Lula participou recentemente de uma manifestação de uma sociedade feminista 'pró-aborto'. A contradição é grande. O presidente se diz Católico, mas participa de manifestações 'pró-aborto' pouco tempo depois do Papa dizer que o aborto é um atentado contra a vida. Sábias palavras do Sumo Pontífice. Grande contradição do presidente e da sociedade feminista.


A sociedade feminista pró-aborto diz se basear no direito da mulher de decidir sobre seu corpo, se quer ter a criança ou não. Diz-se no direito da mulher de decidir. Há duas contradições imensas nesse aspecto: coloca-se o direito de decisão de uma mulher, acima do direito a vida de um indivíduo; e - a mais 'gagá', 'caduca' - se a vida que está sendo gerada ali for uma mulher? Ela não possui este direito de decisão sobre seu corpo? Nota-se claramente o verdadeiro intuito destas pessoas, e o seu tamanho paradoxo.

O governo diz pensar sobre este tema, enquanto enfrenta uma série de escândalos dentro de seus bastidores. Esperamos que o governo pense sim, mas não pense muito, como Deodoro, que de tanto pensar terminou desgastado. O governo se desgasta, e o povo mais uma vez acredita em Ordem, e em Progresso.


William Cardozo.

terça-feira, 29 de maio de 2007

Pe. Jonas Abib da Canção Nova - Repete tese Luterana.

Outro excomungado ipso facto Jonas Abib: SEJA ANÁTEMA!

Sexta-Feira, 25 de maio 2007
A MORTE DO PECADO
Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/pejonas/pejonas_msg_dia.php?id=8842

"Jesus foi sobrecarregado com todos os pecados da humanidade. Ele foi abandonado por tudo e por todos e ficou literalmente só. Isso porque Aquele que não tinha pecado, tornou-se o próprio pecado, e isso é bíblico e teológico. E quando eles O pregaram na cruz, com a morte de Nosso Senhor o pecado também morreu ali. Mas isso, o inimigo de Deus não podia imaginar, só Deus Pai o sabia, guardando tudo no coração. Imaginem o quanto o Pai sofreu para que isso acontecesse. Meus irmãos, foi isso que aconteceu, Cristo morre na cruz e na cruz morre também todo nosso pecado. Portanto, não há mais nenhuma condenação sobre nós. Somente que somos nós que temos de aceitar e acolher nossa salvação. É como se alguém pagasse toda nossa dívida, que era enorme e impagável, e nosso nome, que antes estava sujo, ficasse limpo, porque não temos mais nenhuma condenação sobre nós. Nós precisamos apenas assumir e aceitar a salvação de Jesus, o resto Ele já fez por nós. "[Jesus] Carregou os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro para que, mortos aos nossos pecados, vivamos para a justiça. Por fim, por suas chagas fomos curados" (confira Isaías 53:5) ( 1Pedro 2:24 ).Apesar de ser tão simples, nós colocamos muitas dúvidas em nosso coração. É simples porque Jesus já fez tudo, todos os pecados foram destruídos na cruz. Por isso, ouvimos na narração do Evangelho que o último grito de Cristo na cruz foi: “Tudo está consumado”. E consumado não quer dizer apenas acabado, é muito mais que isso. Meus irmãos, essa é a grande verdade, é preciso que a gente abrace o “atestado” da nossa salvação. Porque, infelizmente, tentados pelo inimigo de Deus, não assumimos isso verdadeiramente e nos deixamos ser carregados por ele [inimigo] e, dessa forma, carregamos sentimentos de culpa; e nada disso é verdade. Há um precipício em nosso meio para nos apartar de Deus e de nossa salvação, o reino das trevas nos quer “pegar” de novo e de qualquer forma, e quantas vezes, caímos nessa cilada. Nós acabamos vivendo "do jeito que o diabo gosta", como diz o ditado popular. Precisamos lutar e conquistar nossa santificação, e ficar cada vez mais longe do reino das trevas. O inimigo põe uma venda nos nossos olhos, de modo que não conseguimos enxergar bem a realidade. Hoje é dia de dizer um basta, e assumir que fomos transladados das trevas para a luz. Quando nós assumimos Jesus como nosso Salvador, assumimos um “Jesus-salvação” em nossas vidas, isso é um ato nosso, é questão de assumir. O pecado morreu num madeiro com a morte de Jesus, então viva como alguém que foi e está salvo! Hoje é dia de você fazer isso, meu irmão, viver a certeza da sua salvação. Você precisa firmá-la cada vez mais. Você é uma pessoa salva e liberta das amarras do pecado. seu irmão, Padre Jonas Abib".

Comentário: Pe. Jonas faz uma confusão tremenda, igual os hereges Lutero e Calvino entre Salvação Objetiva e Salvação Subjetiva. Claro que o Sacrificio de Cristo foi e é suficiente para salvar toda a humanidade, mas existe a necessidade de uma adesão de nossa parte ao sacrificio de Cristo. Por isso Cristo mandou seguir os mandamentos, dar esmolas, confessar os pecados ... etc. Pe. Jonas não é catolico, ele com o passar do tempo esqueceu a santa doutrina catolica, de tanto falar em linguas extranhas ... esqueceu o catecismo. Deus tenha pena das pessoas que vivem sendo iludidas e perdem sua fé e sua alma na Canção Nova !
Eli De Marchi Junior
Leme /SP

Missa segundo o Rito de São Pio V em Itapetininga / SP

Dia 26/05/2007 tivemos a graça de assistir a Santa Missa segundo o Rito Tridentino, conhecido também como Missa de São Pio V - Pe. Renato do Instituto Bom Pastor realizou a Missa e colocou como uma das intenções a rapida publicação do Motu Proprio por sua Santidade o Papa Bento XVI permitindo assim a ampla liberdade de rezar segundo este rito que é um tesouro de tradição e uma fonte de graças para a Santa Igreja, como bem disse o Cardeal Hoyos em sua intervenção junto a Conferencia dos Bispos em Aparecida/SP.
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Eli De Marchi Junior
Leme /SP