quinta-feira, 31 de maio de 2007

Planejamento Familiar

Lula acaba de incentivar a venda de anti-concepcionais. Os professorzinhos marxistas rejubilam! Os alunos - coitados - que são impedidos de raciocinar, se tornam um xerox intelectual, só sabem repetir as velhas historietas contadas nas enfadonhas salas de aula do tão avançado século XXI....

Mas pensemos um pouco. A posição da Igreja é clara: Devemos deixar que Deus planeje a família, aceitando os filhos que Ele, bondosamente, nos enviar. São inúmeras as falácias inventadas contra a posição da Igreja. No site da Associação Cultural Montfort, a senhora Lúcia Zucchi responde à alguns dos mais famosos slogans impingidos à sociedadde, pela mídia e pelas escolas, para que os filhos sejam tidos como uma desgraça. Gostaria de publicá-los aqui, para os leitores que se interessam pelo tema:

Falácias do Planejamento Familiar

1) Os países pobres tem maior natalidade. Logo, daí deduzem os anti-natalistas, natalidade alta produz pobreza. O raciocício histórico correto, porém, é o inverso. Foi o crescimento da riqueza e o aumento da influência da mídia e da mentalidade moderna que levou os países a terem taxas cada vez menores de natalidade. Foi o que aconteceu no Brasil - pode-se verificar nas famílias a queda absurda da taxa da natalidade no espaço de uma ou duas gerações! É o que aconteceu e continua a acontecer na Europa, onde as populações já estão começando a decair, com taxas de nascimento que não chegam a repor o número de mortes. A França, por exemplo, terá em 2050, se as taxas atuais se mantiverem, 75% da população acima de 60 anos. É o colapso! E as campanhas do governo não conseguem reverter esta situação pois as pessoas estão por demais convencidas de que os filhos são uma desgraça...A França era, antes da Revolução Francesa, o mais rico país da Europa e o de maior população. A limitação de filhos começou lá antes de qualquer outro país do mundo, como conseqüência da filosofia racionalista - que pretendia planejar tudo na sociedade - e do desejo de gozar a vida, ainda em meados do século XVIII. Isto generalizou-se no século XIX, -- exceto nas áreas católicas --, continuou com alguns sobressaltos no século XX, até chegar à uma taxa de nascimentos que não repõe a de mortes... A França se tornou o país que é hoje, não tão pobre - ainda - de bens mas repleto de problemas sociais causados, sem a menor dúvida, pela queda populacional, tais como a imigração excessiva e não assimilada, a estagnação econômica e conseqüente desemprego, e os altíssimos custos da previdência. Resumindo, temos que a França - que já era muito rica - não se tornou mais rica desde que começou a controlar a natalidade, mas mais pobre.
Portanto, o argumento de que a alta natalidade é causa de pobreza carece de fundamento, pois na verdade, a introdução da mentalidade moderna, que tem acompanhado o desenvolvimento econômico - através do aumento da influência da mídia, das idéias difundidas pela escola - e o abandono da religião, é que tem produzido a queda da natalidade.
2) Acúmulo de pessoas causa violência e desestabilidade social. Se esta relação fosse verdadeira, Tóquio e países do centro da Europa, como Bélgica e Holanda, seriam os campeões mundiais da criminalidade, pois são os lugares mais densamente povoados. E as regiões remotas da Amazônia, por exemplo, seriam paraísos de concórdia e civilização, pois tem baixíssima densidade populacional!
3) No Brasil, pelo menos, é preciso providenciar escola particular para os filhos pois na escola pública o ensino não é bom. Bem, consulte você mesmo a política pedagógica de alguns bons e caros colégios que você conhece, em temas que dizem respeito à moral e à doutrina católica, para ver com que eficiência eles se dispõe a perverter as crianças que lhes são confiadas.

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No Brasil, a limitação de filhos começou em grande escala, praticamente, na década de 60. Primeiro nos lugares mais ricos, como São Paulo e Rio de Janeiro, espalhando-se em seguida para as regiões cada vez mais pobres. Levada pela miséria? Evidentemente não, mas sim pela televisão! Certa vez li o estudo de um médico que afirmava que a queda da natalidade no Brasil tinha levado vinte anos para atingir o mesmo índice que custara um século na Europa. Graças, segundo ele, exclusivamente à influência da classe médica e da televisão. A pobreza não era mencionada por esse estudo nem como causa nem como conseqüência!

Aliás, se pensarmos no Brasil do século XIX, vamos encontrar altas taxas de natalidade em todas as regiões, tanto nas que já eram ricas quanto nas que eram pobres. A pobreza causava a natalidade ou a natalidade causava a pobreza? Ou outros fatores, que subsistem até hoje, causavam e continuam causando a pobreza, mesmo quando a natalidade já caiu muito, em relação ao século XIX - como no Nordeste?

A taxa de natalidade dos Estados Unidos é mais alta do que a da Europa, no entanto eles ainda não estão empobrecendo, longe disso!

Estas são respostas ao argumento materialista. Quanto à questão moral, a limitação da natalidade traz problemas muito mais sérios, pois com isso ficou mais fácil abolir pouco a pouco a moral, sem que houvesse o peso das consequências - ou seja, os filhos - a incomodar, para a aceitação do divórcio, das experiências pré-conjugais e finalmente da imoralidade mais desbragada a que nós assistimos hoje.

Há casos particulares que a Igreja permite o controle natural da natalidade. No entanto, ao mesmo tempo que esses casos são GRAVÍSSIMOS, eles são RARÍSSIMOS.

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Por essas cartas escritas pela senhora Lúcia Zucchi, pode-se ver quanta mentira é dada como sopa para os alunos e incautos atualmente. Que Nossa Senhora Aparecida tenha pena do Brasil.

Viva o Papa!
Carlos Roberto

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